sexta-feira, 20 de setembro de 2013

O doente

  Muito boa noite, meus caros! Mais uma vez, nosso encontro-se se dá em uma noite de lua cheia. Fiquemos a apreciar um pouco a beleza alva de nosso satélite natural!
  Nesse momento, ele olha para a abóboda celeste e fixa seus olhos na esfera ebúrnea que se destaca no céu noturno. Sua pele torna-se timidamente prateada, iluminada pelos raios lunares. Após mirar o astro, fecha os olhos por um momento. Abre-os novamente e revigorado, volta a falar com seus visitantes.
    Depois de um momento como estes, meus caros, o ser sente-se totalmente revigorado, pronto para enfrentar as batalhas da vida. E é sobre isso que o poema que mostrarei hoje fala. Espero que apreciem.

 A DOENÇA DOS OLHOS ABERTOS

O selo da ignorância foi rompido
As pupilas que antes eram límpidas
Assim que viram o mundo corrompido
Tornaram-se tristes e poluídas

As lágrimas lubrificaram-nas de sabedoria
E então, soube o que fazer
Todavia, contraiu a misantropia
De forma reservada começou a viver

Viu que o mal está em toda a parte
Paradoxalmente exposto e encoberto
Ele contamina até mesmo a arte
Podendo até amaldiçoar um ser quase liberto!

Todo dia é uma nova luta
Em busca de métodos de purificação
Perpetuamente segue a sua labuta
Dentro de seu revoltado coração!

De forma alguma deve ceder
Perante as tentações do subconsciente
Nunca, jamais, deverá perder
O controle de sua debilitada mente!

Assim segue, combatendo sua doença
Sem nenhuma expectativa de cura
Desejando que seu autônomo pensamento vença
Tornando sua mente completamente pura!


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