sexta-feira, 13 de setembro de 2013

Guardando a mente

   Boa noite, meus caros visitantes! Eis que agora os recebo, um pouco mais velho desta vez, já que a data de meu natalício foi há alguns dias atrás e conto 33 invernos, ja que nasci nesta estação praticamente inexistente nas terras tropicais nas quais vivemos.
    O poema de hoje fala, acima de tudo, de manter a pureza da mente. Que possamos sempre afastar tudo que é ruim dela. De nada adianta termos saúde física se nossa mente está poluída com os mais vis e tristes pensamentos. O poema não fala exatamente de uma forma universal de preservar a integridade de nossas ideias: trata-se apenas de uma forma entre tantas. Espero que gostem.

                                 CELIBATO



Dentro de um perímetro de quatro paredes
Não há fonte nenhuma de prazer
Somente uma breve masturbação mental
Para as eternas e imortais musas

Mentira! Não há somente isso!
Tem-se também os prazeres proibidos
Oriundos da preguiça e da inércia
Assim como da devassidão artística e literária!

O outrora tálamo agora é um refúgio
Para um tímido receptáculo de carne
Repleto de sonhos, reflexões
E uma hiperbólica dose de revolta!


No interior desta imensa catedral
Que não foi construída para deus algum
A mente solitária prossegue em vigília
Para que não seja corrompida pelo corpo!

E numa antítese filosófica e única
Físico e metafísico unem-se
Numa pureza repleta de prazeres vitais
Que levarão à obliteração do sofrimento!





Nenhum comentário:

Postar um comentário